terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Problemas com a Alimentação do Bebé

A alimentação do bebé é uma das preocupações diárias de todas as mães.

Desde de que o bebé nasce, as mães são confrontadas com alterações no apetite dos seus bebés. O bebé não quer comer, tem falta de apetite (anorexia) ou come demais, tem o apetite aumentado (bulimia), estes são os problemas que tanto preocupam os pais sendo, sem dúvida, a falta de apetite (anorexia) o que mais os preocupa.

I - A Falta de Apetite (Anorexia)

Quando o bebé tem falta de apetite (anorexia), a mãe começa por perceber que ele não quer comer, chora quando a mãe insiste e rejeita a comida, não tem fome, come muito pouco e não aumenta de peso. A mãe entra em “stress”. O que se passa com o bebé?

A mãe não pode esquecer que, tal como acontece com os adultos, o apetite da criança também varia. São vários os factores quer internos ou externos, que podem afectar o apetite da criança. Todas as crianças são diferentes por isso o apetite é variável de criança para criança.

O que acabo de dizer pode facilmente verificar-se em famílias com vários filhos onde todos são diferentes. Têm carácter e comportamentos individuais, pensam, sentem e reagem cada um à sua maneira. Fisicamente também podem ser diferentes, uns magros e outros gordos ou altos e baixos, uns são rapazes e outras raparigas (em geral as raparigas comem menos que os rapazes).

O estado de saúde a criança é um factor que também pode ser decisivo para a perda de apetite do bebé. A criança está cansada, está doente e indisposta, está num ambiente agitado com muito barulho, ou num ambiente muito quente ou muito frio que a incomoda e que faz com que não se sinta bem. Nestas situações é normal que a criança não lhe apeteça comer.

O crescimento também é responsável por algumas variações no apetite do bebé. Quando nasce o bebé come muito. Entre o nascimento e os 3/4 meses de idade verifica-se um aumento rápido de peso, quando chega mais ou menos aos 4 meses o ritmo de aumento de peso começa a diminuir. Nesta fase o apetite estabiliza ou mesmo diminui, o que acontece principalmente durante o segundo trimestre de vida. O bebé aumenta de peso mas de uma forma mais controlada.

Com o que acabei de dizer podemos deduzir que as oscilações no apetite da criança são normais, como acontece connosco, a criança também não tem sempre o mesmo apetite. Por isso quando uma criança está de boa saúde, ela não se deixa morrer de fome. A mãe, como é óbvio deve estar atenta, mas confiar no instinto de sobrevivência da criança.

Se a criança não come bem a uma refeição, não lhe apetece e não quer comer mais, não deve ser forçada, no entanto a mãe não a deve deixar comer entre as refeições, assim quando chegar à refeição seguinte tem apetite. Não é drama a criança saltar uma refeição, mas obrigá-la a comer sem fome impondo-lhe a nossa autoridade isso sim que pode ser prejudicial. Pode desencadear um conflito entre a criança a alimentação e a mãe, em que a criança põe constantemente em causa a autoridade da mãe. As refeições passam a ser um martírio tanto par a criança como para a mãe.

O peso da criança sofre alterações durante o crescimento, como já vimos. Em determinada altura a criança pode mesmo perder um pouco de peso mas há um factor muito importante que não pode ser esquecido que é o crescimento. A curva de crescimento, essa sim deve prender a atenção dos pais.

Quando a curva vai crescendo harmoniosamente, não há problema, mas quando se verifica uma paragem ou uma progressão desequilibrada a mãe deve consultar o médico.

Também em relação ao crescimento convém lembrar que assim como há pais altos e baixos, também há crianças altas e baixas. As mães têm tendência a forçar as crianças baixas a comer com a esperança que assim fiquem altas e fortes o que não corresponde à realidade.

Quando a criança começa a comer alimentos sólidos e à medida que vão sendo introduzidos novos alimentos, esta diversificação pode também gerar alguns conflitos. A criança estava habituada ao sabor adocicado dos alimentos iniciais e pode ficar renitente à diversidade, os alimentos devem ser introduzidos com calma para dar tempo a que ela se habitue aos novos sabores.

A partir dos 10/12 meses, o bebé começa a querer experimentar o que os pais estão a comer. Deixe-o experimentar e a pouco e pouco ele vai-se habituando à sua alimentação e maneira de cozinhar.

Quando chega aos 2 anos de idade estamos perante uma outra fase difícil da alimentação da criança. O bebé torna-se mais difícil de alimentar, a fome diminui. Faz birras, opõe-se aos alimentos e à mãe, não quer comer, não lhe interessa comer só quer brincar. Está na fase de seleccionar os alimentos e só come o que lhe agrada (por exemplo batatas fritas, massas…), ele come menos mas engorda mais.

Neste período a criança quer comer sozinho e se não o deixamos, se não lhe damos a colher para a mão, deixa de comer. Está na altura de ensinar a criança a comer. Dê-lhe os talheres adequados e ensine-o a comer sozinho, deixe-o comer pela mão dele.

A hora da refeição deve ser um momento de prazer e não um campo de batalha diário, por isso o princípio de base deverá ser não forçar.

Deixe o bebé saciar o seu apetite não corra o risco de bloquear a sua relação com a comida. Quando a criança não quiser comer, não modifique a sua alimentação por ela, a criança está constantemente a testar a sua autoridade se ele não quiser tire-lhe o prato e acabou.

Não encha muito o prato, deixe que a criança peça mais em vez de recusar comida.

Levante o prato do bebé ao mesmo tempo que levantar o das outras pessoas e não mostre demasiada alegria quando a criança comeu tudo ou inquietação quando não comeu.

Tente respeitar, dentro dos limites razoáveis os gostos da criança e não lhe dê bebidas gaseificadas nem pão às refeições.

Faça das refeições momentos agradáveis. As crianças gostam de pratos coloridos, jogue com as cores dos alimentos, as crianças gostam de cores vivas.

II - O Excesso de Apetite (Bulimia)

Quando o bebé tem excesso de apetite (bulimia), a mãe começa por perceber que o bebé nunca está saciado, chora quando não lhe dão comida, come muito e aumenta excessivamente de peso.

Em geral esta situação não preocupa a generalidade dos pais. Vêm o seu bebé a crescer, a aumentar de peso, “é um belo bebé”, bem nutrido.

Este excesso de apetite ou bulimia está ligado a factores que podem ter origem emocional ou, muitas vezes está ligado aos hábitos alimentares da família, todos comem muito.

O estado de saúde a criança é um factor que também pode ser decisivo para o aumento de apetite do bebé. O excesso de apetite é muitas vezes a resposta do organismo a conflitos psicológicos, tal como acontece com a falta de apetite ou anorexia.

A bulimia pode mesmo suceder a um comportamento anoréctico, como uma compensação relacionada com um conflito com os alimentos, ou com determinados alimentos. Por qualquer razão a criança “embirrou” com alguns alimentos de que não gosta e é obrigada a comer, a refeição passou a ser um tormento. O bebé chora, grita, rejeita a comida a mãe descontrola-se e o conflito está instalado. Quando esta situação é ultrapassada a criança começa a comer e muitas vezes exageradamente.

Sabemos que há bebés que comem muito mas também temos que compreender que quando o bebé chora não quer dizer que tenha fome. Não se deve responder a todas as manifestações do bebé com a mama da mãe ou com um biberão, o bebé pode chorar por muitas razões que não a fome: o bebé pode querer o colo, pode estar cansado e querer dormir ou querer estar sossegado, pode ter cólicas ou então um arroto que não saiu, pode ter a fralda suja ou estar incomodado com alguma peça de roupa que tem vestida, pode ter frio ou calor… podem ser muitos os motivos, que nada têm a ver com fome, que podem estar na origem do choro do bebé.

Apesar de o facto de uma criança ser gorda nos primeiros anos de vida não querer dizer que se venha a tornar num adolescente ou adulto obeso, mas é também verdade que os hábitos alimentares adquiridos nessa fase da vida se podem perpetuar e darem origem a um futuro obeso. Muitos dos bebés continuarão a comer muito e ficarão sempre gordos.

Se a criança for habituada a comer doces por qualquer motivo e a toda a hora, corre o risco de começar a compensar com a comida todas as suas frustrações e ser acompanhada por este tipo de comportamento durante a sua vida. Todas as adversidades emocionais e todos os desequilíbrios psicológicos encontram uma compensação na comida.

Tal como referi em relação à falta de apetite, a hora da refeição deve ser um momento de prazer e não um campo de batalha diário, por isso o princípio de base deverá ser não forçar.

Deixe o bebé saciar o seu apetite não corra o risco de bloquear a sua relação com a comida. Quando a criança não quiser comer, não modifique a sua alimentação por ela, a criança está constantemente a testar a sua autoridade, se ele não quiser tire-lhe o prato e acabou.

Não encha muito o prato, deixe que a criança peça mais em vez de recusar comida ou de comer em excesso.

Levante o prato do bebé ao mesmo tempo que levantar o das outras pessoas e não mostre demasiada alegria quando a criança comeu tudo ou inquietação quando não comeu.

Tente respeitar, dentro dos limites razoáveis os gostos da criança e não lhe dê bebidas gaseificadas nem pão às refeições.

Não lhe dê nada a comer entre as refeições, a criança deve de comer a horas certas sempre que seja possível, claro está.

Não a obrigue a comer grandes quantidades, a criança deve comer o suficiente para ficar sem fome e apenas o que lhe apetecer a não o prato cheio para ser “um menino bonito” ou para “comer um doce ou um gelado”.

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O Tratamento Homeopático

A homeopatia é uma boa ajuda para os problemas de apetite, se eles existirem realmente, o que é raro.

O que acontece com mais frequência são problemas relacionados com mudança de vida, com alterações na alimentação, e com o estado de saúde da criança (os períodos de incubação das doenças são períodos que geralmente se reflectem no apetite da criança, como acontece com a generalidade das pessoas).

Na Matéria Médica Homeopática encontramos muitos medicamentos que podem ajudar nos distúrbios alimentares, mas como acontece com qualquer outra patologia, o tratamento homeopático é sempre individual. Todas as situações devem ser analisadas individualmente e o medicamento será sempre prescrito à semelhança da pessoa.

Manuela Morgado - Homeopata

sábado, 14 de novembro de 2009

Vacinas - o que são as vacinas........

Recebi a news letter do Dr. Mercola com uma entrevista com o Dr. Larry Palevsky, um experiente pediatra, especialista em vacinas que explica o que são na verdade as vacinas. O video está em inglês.
Oportunamente editarei a tradução da entrevista.
Expert Pediatrician Exposes Vaccine Myths

sábado, 26 de setembro de 2009

Consulta de Homeopatia para Bebés e Recém-nascidos

A homeopatia trata as pessoas promovendo o equilíbrio do organismo, para que todos os órgãos e funções funcionem em equilíbrio, para isso é essencial uma análise pormenorizada do indivíduo como um todo. A anamnése é o primeiro passo para o sucesso do tratamento.

Com os bebés acontece o mesmo. Como se sabe, a mãe e o bebé funcionam em sintonia durante os períodos de gestação e amamentação, o que faz com que tudo o que acontece com a mãe, os sentimentos e emoções que a mãe experimenta se reflictam no filho recém-nascido, é através da mãe que vou chegar ao bebé.

É por isso que quando um bebé recém-nascido vem à minha consulta pela primeira vez, começo por fazer uma abordagem à mãe para saber como decorreu a gravidez, como foi a evolução da gestação, como se sentiu durante esse período. Entre muitas outras, estas são algumas das informações importantes que me vão ajudar a perceber o que se passa com o bebé.

Muitos pais já recorrem à homeopatia para tratarem os seus filhos, quer em situações agudas como as otites, constipações e as diarreias, quer em situações crónicas como a asma, as alergias, as cólicas e eczemas, problemas de comportamento, entre muitos outros. Em todas estas situações a homeopatia actua com sucesso e com a grande vantagem de depois do tratamento, o sistema imunitário da criança ficar fortalecido.

Manuela Morgado -Homeopata

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Homeopatia em Bebés e Recém-nascidos

A saúde dos filhos é uma preocupação constante para qualquer pai. Uma criança que cresce saudável, com um sistema imunitário capaz de combater as agressões diárias a que o organismo está sujeito, será também um adulto saudável. Como é fácil de perceber, quando se pensa em tratar bebés e crianças, quanto menos agressivo e tóxico for o tratamento melhor, é por isso que a homeopatia é uma boa alternativa. São cada vez mais os pais que conscientes dos efeitos secundários e agressivos dos medicamentos convencionais optam pela homeopatia para tratarem os seus bebés, mesmo os recém-nascidos. Para muitos pais, a “experiência homeopática” começou ainda antes ou durante a gravidez, quando por qualquer motivo a mãe recorreu à homeopatia e viu o seu problema resolvido, com rapidez e eficácia. Outros pais tomaram consciência dos efeitos colaterais dos medicamentos convencionais. Perceberam que a homeopatia é uma medicina segura, inofensiva e sem efeitos tóxicos, que pode ser utilizada com segurança e com óptimos resultados mesmo em bebés recém-nascidos. O tratamento com medicamentos homeopáticos é suave, ajuda o organismo a promover a saúde, a fortalecer o sistema imunitário e não tem efeitos colaterais. As vantagens e os resultados do tratamento homeopático são significativos, é por isso que a Homeopatia é uma alternativa com grande sucesso no tratamento de bebés, mesmo dos recém-nascidos. A homeopatia, mais precisamente o medicamento homeopático, actua no organismo promovendo o seu equilíbrio como um todo, para que todos os órgãos e funções funcionem em harmonia. Apesar de os remédios homeopáticos não apresentarem contra-indicações e os resultados serem muito bons, é aconselhável que a prescrição seja feita por um profissional que conheça os medicamentos, a doença e que saiba utilizá-los na potência e frequência certas. Também em Homeopatia a auto-medicação é desaconselhada.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Como a Mente e as Emoções podem afectar a Fertilidade do Casal

Publicada por manuela morgado em Terça-feira, Julho 28, 2009 11 comentários Hiperligações para esta mensagem Etiquetas: Infertilidade

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tratamento Homeopático da Infertilidade

O tratamento Homeopático é um método alternativo, com bastante sucesso no tratamento de pessoas com problemas de infertilidade quer seja masculina, feminina ou mesmo do casal.
Considero que a infertilidade é um problema do casal e não só de um dos membros. Por isso, quando alguém me procura e pede ajuda para a resolução de uma situação de infertilidade, faço questão em falar com o casal em conjunto e individualmente, quer o diagnóstico que tragam seja de infertilidade masculina ou feminina.
A Homeopatia considera o ser humano como um TODO, que se manifesta em três níveis, mental, emocional e físico, que estão intrinsecamente ligados, sendo as manifestações físicas, ou sejam os sintomas, o resultado do desequilíbrio dos outros níveis. Assim, só depois de uma anamenése pormenorizada e individualizada de cada pessoa, como um TODO, o homeopata pode escolher o medicamento que mais semelhança tenha com a pessoa, o “similibus”, promovendo desta maneira o reequilíbrio da saúde na globalidade, para que todos os órgãos e funções do organismo trabalhem em harmonia. A saúde reprodutiva faz parte deste “pacote” de órgãos e funções que só funcionam bem quando há harmonia.
Nas últimas décadas tem aumentado muito o número de casais com problemas de fertilidade. Actualmente estima-se que cerca de um em cada quatro casais tem problemas de fertilidade.
As mulheres sofrem de menstruações irregulares muitas vezes com patologias associadas, nos homens, os problemas com o sémen, que vão desde a qualidade e quantidade, os problemas com os espermatozóides, que podem ser vários, aumentaram significativamente.
Dos casais que procuram ajuda para a concepção, cerca de 30% sofrem de infertilidade “inexplicada” (tudo está bem, fisicamente, para a procriação mas ela não acontece).
Dos restantes, muitos recorrem a tratamentos da medicina convencional com substâncias, que além dos efeitos secundários que provocam, deixam muitas vezes sequelas para toda a vida.
Os exames incómodos e dolorosos são processos pelos quais, quem deseja ter um filho, tem que passar, para se submeter aos variados processos de reprodução assistida.
Reconheço, no entanto, que há situações de graves problemas de estrutura, onde a reprodução assistida é a única hipótese de alguns casais conseguirem ter um filho, mas também nestas situações a homeopatia pode ter um papel importante e dar uma ajuda valiosa para que o resultado final da intervenção seja positivo.
Ao contrário dos tratamentos da medicina convencional, o tratamento homeopático tem a vantagem de ser um tratamento simples, muito fácil de fazer, barato, sem efeitos secundários e com resultados positivos, quer a causa da infertilidade seja masculina, feminina ou do casal.
Os ciclos menstruais irregulares, o desequilíbrio hormonal quando não há ovulação, são obstáculos à fertilidade que a homeopatia resolve com sucesso. A preparação do útero para receber o óvulo fertilizado e promover a sua fixação, a melhoria do muco cervical que facilita a caminhada dos espermatozóides e a melhoria da mucosa uterina para favorecer a nidação, são situações onde os benefícios do tratamento homeopático também são bastante evidentes.
As causas externas como o estilo de vida, tipo de alimentação, consumo habitual de bebidas alcoólicas, tipo de bebidas consumidas, fumo, exposição diária a substâncias tóxicas, a poluição por metais tóxicos, pesticidas e aditivos alimentares para conservação de alimentos, são factores, entre muitos outros, que afectam a capacidade reprodutiva do homem. São factores externos, a que chamamos “causas mórbidas”, que devem ser evitados e os comportamentos corrigidos para que o equilíbrio possa ser atingido.
É na promoção do equilíbrio da saúde, desde o mental, emocional que se reflecte no físico, que o remédio homeopático actua, com resultados excelentes na resolução de muitas situações de infertilidade.
Muitos pacientes perguntam “quanto tempo vai demorar o tratamento?”, a isso eu não sei responder. Tanto pode demorar três meses como um ano, ou mesmo mais, tudo depende da situação, de cada pessoa, da cronicidade do problema, dos tratamentos químicos feitos anteriormente e da profundidade do tratamento necessário. Tal como nas outras medicinas, também em homeopatia não há certezas absolutas.
Todos sabemos que a fertilidade do homem e da mulher é um processo complexo e muito delicado. Quando se opta por um tratamento alternativo, nomeadamente o homeopático, o tratamento deve ser prescrito e orientado por um Homeopata profissional, com formação homeopática de base, que saiba prescrever respeitando a Filosofia Homeopática e de acordo com e as Leis da Homeopatia.

domingo, 28 de junho de 2009

História da Homeopatia em Portugal

Samuel Hahnemann
A Revista de História da Faculdade de Letras do Porto, publicou um artigo/resumo, escrito Yann Loïc Macedo de Morais Araújo, baseado na sua tese de mestrado que se chama “Passos Manuel, Medicina Homeopática e Saúde Pública”, esta tese aborda o panorama médico-cirúrgico e farmacêutico, clássico e alternativo/complementar, na época em que governou e viveu Passos Manuel. Neste trabalho temos o testemunho de que também em Portugal, na época do Dr.Hahnemann, a Medicina Homeopática tinha expressão. (ARAÚJO, Yann — Passos Manuel, Medicina, Homeopatia e Saúde Pública, Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2006). Mais informação sobre o assunto, pode ser lida no site que indico a seguir:

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que é a "Doença" para a Homeopatia

Para a Homeopatia, a doença é uma alteração da parte energética do homem, é uma perturbação mórbida da energia vital, que se manifesta através de sintomas mórbidos, com a consequente diminuição da força vital. O organismo fica predisposto para processos irregulares de funcionamento a que chamamos doença.

Quando isto acontece, a doença manifesta-se projectando-se emocional e fisicamente, de acordo com as condições que foram proporcionadas pela genética familiar que herdámos assim como os hábitos que normalmente aceitamos, ficamos condicionados fisicamente para que a doença se manifeste patologicamente de acordo com as fragilidades físicas herdadas da nossa família.
Toda a doença começa no mental e as chamadas “doença emocional” e “doença física”, não são mais do que a maneira que o organismo encontrou de manifestar o seu desequilíbrio energético (diminuição da força vital), sob a forma das mais diversas patologias.
A doença manifesta-se sempre em três níveis: mental, emocional e físico. É o resultado de um desequilíbrio energético ou dinâmico na saúde. É esta vitalidade que age profundamente, a primeira que se altera. Qualquer dos seus primeiros movimentos são invisíveis, ao observador, o que imediatamente se pode observar é uma alteração no emocional (a nível das emoções, do afecto, vontade, intelecto), passando de seguida, a manifestar-se nos planos mais densos ao nível dos órgãos, do corpo físico. É o conflito entre o mental e o emocional que causa a patologia.
Desde que o Homem tomou consciência de si e do que se passa à sua volta, observou que todas as pessoas são diferentes, são únicas. Cada indivíduo, numa mesma situação de stress, dá uma resposta diferente para a situação. Algumas pessoas, parecem não ser afectadas por qualquer distúrbio interno ou externo a que estejam sujeitas, ao invés de outras, às quais os mesmos distúrbios causam manifestações mais ou menos graves, mais ou menos profundas, sempre de acordo com o indivíduo.
A manifestação dos sintomas é individual e está sempre de acordo com a capacidade que o organismo tiver de lidar com as influências internas ou externas a que está sujeito o indivíduo.
É pela apreciação do conjunto dos sintomas e de todas as manifestações quer elas sejam físicas, emocionais ou mentais que o homeopata chega ao doente e por conseguinte à doença. Só assim será possível encontrar o medicamento mais semelhante para alcançar a cura, que é o objectivo e a missão do médico homeopata, (Dr. Hahnemann no 1º parágrafo do Organon).

domingo, 21 de junho de 2009

O que é e como nasceu a Homeopatia

A Homeopatia, é um método de tratamento criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796, que se fundamenta na Lei da Semelhança. Segundo esta lei, o semelhante cura-se pelo semelhante, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que apresente (quando experimentado no homem são) os mesmos sintomas que o doente apresenta. Homeopatia é uma ciência e uma arte baseada nas leis da natureza para a cura, ao contrário da alopatia a medicina oficial da época. O termo HOMEOPATIA foi criado por Samuel Hahnemann, tem origem grega, vem de "Homeos" = semelhante e "Pathos" = doença, patologia e significa patologia semelhante. Ao contrário, o termo ALOPATIA vem "Ayos" = diferente, contrário e "Pathos" = doença, patologia. Por exemplo: Se uma pessoa sã ingerir doses tóxicas de uma certa substância, irá apresentar sintomas como dores gástricas, vómitos e diarreia; se, por outro lado, for administrada essa mesma substância, preparada homeopaticamente, ao doente que apresenta dores gástricas, vómitos e diarreia, com características semelhantes àquelas causadas pela substância em questão, obtém-se, como resultado, a cura desses sintomas. A homeopatia nasceu como resposta à profunda frustração e descontentamento que o Dr. Hahnemann, um profissional, médico sensível e humanista, sentia perante a medicina anti-vitalista e brutal do seu tempo que, ainda mais do que hoje, considerava o ser humano como um aglomerado anárquico de partes, despojadas da sua essência e cuja terapêutica era terrivelmente agressiva e muitas vezes irracional. Samuel Hahnemann, nasceu em Meissen, Saxónia, em 10 de Abril de 1755, e faleceu em Paris, em 2 de Julho de 1843. De origem humilde, estudou medicina em Leipzig. Após vários anos de clínica, constatou a impossibilidade que havia, na altura, de minimizar os males e o sofrimento daqueles que o procuravam em busca da cura, em parte devido aos métodos de tratamento utilizados que, em vez de curarem, debilitavam ainda mais o paciente. O seu descontentamento fê-lo desistir de praticar medicina e dedicar-se à tradução de livros. Ao traduzir a Matéria Médica de Cullen, um médico inglês de renome, ficou admirado com a sintomatologia produzida pela substancia “China del Peru” quando tomada em quantidades excessivas (intoxicação). O que lhe chamou à atenção foi o facto de que estes sintomas correspondiam aos produzidos pela malária, doença para a qual a china é a substância indicada para o seu tratamento, até mesmo nos dias de hoje. A partir daí pensou na possibilidade de outras substâncias terem as mesmas propriedades, ou seja: PRODUZIREM SINTOMAS E ESTES CURAREM SINTOMAS PARECIDOS DAS DOENÇAS NATURAIS. Isto foi descrito mais tarde como a LEI DA SEMELHANÇA ou a LEI DA CURA. O "semelhante pode ser curado pelo semelhante" ("SIMILIA SIMILIBUS CURANTUR").