Homeopatia e Pediatria

Homeopatia e a Febre da Criança
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HOMEOPATIA E O SONO DO BEBÉ

O sono da criança é uma das maiores preocupações de todos os pais e muitas vezes um dos grandes problemas que os pais enfrentam, principalmente durante os primeiros anos de vida dos filhos. Também neste problema a Homeopatia pode dar uma ajuda preciosa.
O bebé dorme muito, dorme pouco, acorda durante a noite, não adormece sozinho, acorda a chorar, sobressaltado, só dorme na cama dos pais, estes são alguns, entre outros problemas que os pais enfrentam com o sono dos seus filhos.
Se há crianças que desde muito cedo dormem a noite inteira, também há outras que durante os primeiros anos de vida não deixam os pais descansarem uma noite seguida.
A criança necessita de dormir de fazer um bom sono. O sono é muito importante para o bom desenvolvimento da criança, tem um papel fundamental no equilíbrio mental e emocional, proporcionando um desenvolvimento harmonioso que se manifesta fisicamente na saúde da criança. Uma criança equilibrada é uma criança saudável.
Com a idade, as necessidades e os hábitos de sono da criança vão alterando e muitas vezes uma criança que em bebé dormia bem, quando mais crescida, pode tornar-se numa criança que dorme pouco e com muita dificuldade. O sono agitado, os pesadelos, a dificuldade em adormecer, são alguns dos problemas que podem aparecer nas várias fases do desenvolvimento da criança.

Quando o Bebé tem um Sono Normal
  • O sono do bebé até aos 3 meses (recém-nascido aos 3 meses)
Os bebés, durante os primeiros meses de vida, dormem muito mas nem sempre às horas a que queremos que durmam. Quando o bebé nasce e até cerca dos 3 meses, tem um sono muito irregular, é natural que acorde durante a noite várias vezes para comer, nessa idade ainda não faz distinção entre o dia e a noite. O relógio biológico e o ritmo do sono do bebé precisam de algum tempo para se adaptarem e regularizarem.

Quando nasce o bebé dorme em média entre 16 a 20 horas por dia. A partir do 1º mês, mais precisamente entre o 1º e o 2º mês o sono começa a regularizar. O bebé começa a fazer sonos mais longos durante a noite e a estar acordado mais horas o dia.

  • Entre os 3 e os 6 meses
A partir dos 3 meses, entre os 3 e os 6 meses de vida, é normalmente a idade em que a criança começa a dormir a noite inteira.
A normalização do sono tem a ver com o desenvolvimento do bebé, mas também é muito importante o comportamento dos pais, para que o bebé chegue mais depressa a este equilíbrio. Quando os pais estabelecem hábitos de sono saudáveis desde o início, como a hora de deitar, e seguirem uma rotina regular, será mais fácil para o bebé chegar a esta fase.

  • A partir dos 6 meses e até aos 3 anos
Com o crescimento, também a necessidade de dormir de dia vai diminuindo e varia de criança para criança.
Por volta dos 6 meses, mais precisamente entre os 6 e os 9 meses, a criança já faz noites de 11 horas e dorme 1 a 2 cestas diárias. Quando chega aos 3 anos e se todo o processo progredir normalmente, a criança dorme as noites inteiras e faz uma única cesta diária.
Quando o bebé dorme mal O primeiro ano do bebé é muito importante para a organização do sono, mas isso nem sempre acontece. Infelizmente, nem sempre, as crianças adquirem hábitos de sono regulares e as noites tornam-se num autêntico inferno para os pais.
É muito frequente, aparecerem em consulta, pais que se queixam que a criança quando dorme em casa dos avós ou dos tios ou até de algum amigo, dorme a noite toda sem dar problemas, acordando apenas à hora normal para comer e com eles, todas as noites são um tormento. Acorda a chorar, só quer companhia, colo e dormir na cama dos pais (se recordarmos, quando éramos pequenos, quantos de nós não suspirávamos por um bocadinho na cama dos pais……). Este é um comportamento, um hábito que a criança adquiriu, sem os pais se aperceberem e que vão ter dificuldade em alterarem.
A criança chora, os pais pegam-lhe, levam-na para a cama deles e, aí, ela dorme descansadinha, a noite inteira, tudo passou. Isto repete-se frequentemente nos primeiros meses da criança. Os meses vão passando, a criança cresce com esta rotina e quando os pais dão por isso têm uma criança de 12, 18 24 meses, ou mais, que só dorme bem na cama dos pais. A criança assumiu que é assim quer dormir quando está com os pais.
Durante o primeiro ano, é frequente as crianças acordarem durante a noite e várias vezes por noite. Os bebés recém-nascidos e por razões óbvias que acima referi, são os que acordam mais vezes.
Mesmo uma criança, que geralmente dorme bem, é quase impossível que uma noite ou outra não proporcione aos pais a ”experiência” de uma noite com alguns problemas, uma noite mal dormida. São vários os factores que podem perturbar o sono do bebé, desde problemas relacionados com a saúde como uma crise de cólicas, uma otite, tosse ou simplesmente o bebé não ter sono por ter dormido muito de dia (ter as horas de sono trocadas, como vulgarmente se diz) e ficar acordado até tarde exigindo companhia, são entre muitos outros, factores perturbadores do sono infantil. Na fase em que os bebés são pequenos, mesmo recém-nascidos, há pequenos “truques” que podem ajudar os pais a “educarem” os seus bebés, para que adquiriram hábitos de sono saudáveis.


Alguns conselhos que ajudam a criar hábitos de sono ao bebé
Para que o sono do bebé não se torne num problema, é essencial que desde muito cedo os pais estabeleçam regras e hábitos de sono. Além disso, quanto mais cedo o bebé começar a dormir sozinho mais tempo os pais terão para descansar e darem atenção um ao outro, o que muitas vezes é um pouco esquecido nesta fase da vida, e que infelizmente, é frequente provocar maus resultados no relacionamento do casal.
O bebé, que está habituado a adormecer ao colo da mãe e com companhia necessita de aprender a adormecer sozinho. Esta transição, para conseguir que o bebé adormeça sozinho, leva algum tempo e nem sempre é muito fácil e pacífica de resolver.
Para incutir bons hábitos de sono no bebé, é importante criar rotinas na hora de ir para a cama para ajudar o bebé a associar a cama e a noite ao sono. A pouco e pouco e com alguma firmeza da parte dos pais, a criança vai mostrando cada vez menos resistência à hora de ir dormir.
Falar com o bebé, com uma voz calma e suave antes de o colocar no berço, acalma-o e ele adormece mais facilmente, depois de ouvir a voz tranquilizadora do pai ou da mãe, durante algum tempo.
Embalá-lo um pouco pode ser outra opção, mas esta muitas vezes também traz maus hábitos.
Se o bebé esteve muito activo durante o dia e está muito excitado para ir para a cama, o que os pais podem fazer é colocá-lo no porta-bebés e andarem com ele, durante um bom bocado, antes da hora de dormir. Estar junto a um dos pais e ser ligeiramente embalado antes de dormir vai facilitar o adormecer do bebé.
Obviamente que lentamente os pais deverão começar a abandonarem estes pequenos “truques” e à medida que vão sendo retirados, o bebé aprenderá bons hábitos de sono, e tanto os pais como ele poderão dormir noites descansadas.

Problemas de sono em crianças pequenas (Insónias)
Não são só os bebés de meses que têm problemas com o sono, estes distúrbios também se verificam nos mais crescidos.
Nas crianças pequenas os distúrbios do sono estão com frequência relacionados com a angústia da separação. É quando acorda à noite que a criança tem consciência de estar sozinha, fica aflita e chora, não consegue dormir.
Outra causa também muito importante, nesta fase, são as alterações na estrutura da família que submetem a criança a uma grande tensão. As crianças podem não verbalizar, mas sentem que alguma coisa não está bem.
Outro factor também bastante comum são os medos e os pesadelos “os sonhos maus”. Muitas vezes, as crianças têm dificuldade em adormecerem porque têm medo dos sonhos maus, é frequente acordarem a gritar porque estão a ver bichos, monstros e uma quantidade de figuras imaginárias que os aterrorizam.
Quando se deitam, muitas vezes fazem-no apavoradas com os sonhos maus que podem ter nessa noite. Estes sonhos podem estar relacionados com a intensidade como elas vivem as histórias que lhes são contadas nas escolas, nos livros infantis que têm ou até mesmo nos filmes para crianças. As crianças entregam-se e envolvem-se nas histórias como uma espécie de crença mágica. A realidade e a fantasia não estão totalmente diferenciadas nas suas mentes e é por isso que, mesmo os contos de fadas podem originar “sonhos maus” nas crianças. Inconscientemente, a criança vive como se fosse realidade, uma história ou alguma figura imaginária que a tenha impressionado.
Como podemos verificar, são muitos e diferentes os factores que podem estar na origem do distúrbio do sono da criança.
Com frequência os pais comentam, com alguma preocupação e estranheza, que o seu filho não dorme durante a noite e de dia também não tem sono.
Na verdade, a falta de sono em crianças nem sempre causa sonolência durante o dia, pelo contrário, a criança pode apresentar outros sintomas como o de hiperactividade, dificuldade de relacionamento, irritabilidade e agressividade. Em geral, estas crianças têm dificuldade de se concentrarem quando interagem com adultos e na escola também são frequentes os problemas de relacionamento, quer com os professores ou educadores, como com os colegas.
Quando o distúrbio do sono passa a ser frequente e não há nenhuma causa física evidente, os pais devem estar atentos e ver se há algum factor emocional que esteja a perturbar a estabilidade psíquica da criança.
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A Ajuda da Homeopatia no Sono da Criança

A Homeopatia pode efectivamente resolver os problemas relacionados com os distúrbios de sono da criança quando eles existem realmente. Quando realmente há algum problema e a criança tem dificuldade em adormecer ou ter um sono descansado, são várias as reacções e comportamentos que se podem verificar.
Por exemplo:

  • O sono agitado - A criança adormece e tem sonhos muito agitados que a fazem mexer muito, esperneia, chora a dormir, grita, geme, tanto está quieta como agitada, abana-se na cama, acorda e adormece…..

  • A criança não consegue dormir mas está calma na cama, fica de olhos abertos, em silêncio e indiferente …….

  • A criança tem medos e fobias, tem medo do escuro, diz que vê monstros, tem medo dos barulhos do vento, da chuva, das tempestades em geral……

  • A criança não quer ir para a cama, é frequente acontecer entre os 2 e os 6 anos de idade, · O bebé luta contra o sono. Parece que está a adormecer e de repente abre o olho como se estivesse muito desperto. Só adormece depois de muito cansado de “lutar” contra a vontade dos pais.

  • A criança acorda de noite, levanta-se, vai brincar e fazer actividades como se estivesse a meio do dia e não a meio da noite.

  • Estes são, entre outros sintomas e reacções, que a criança que não dorme bem pode apresentar, e que são de extrema importância. para o homeopata poder prescrever o remédio mais apropriado. Por isso, é muito importante que os pais observem bem as reacções dos filhos, como reagem, a que hora do dia pioram os sintomas, para na consulta poderem proporcionar ao homeopata o maior número de informações, sobre os sintomas físicos e emocionais que a criança apresenta.
Na Matéria Médica Homeopática encontramos muitos medicamentos que podem ajudar a tratar as crianças com problemas de sono e com comportamentos alterados em consequência da falta de descanso necessário para o equilíbrio mental e emocional da criança, mas como acontece com qualquer outra patologia, o tratamento homeopático é sempre individual.
Todas as situações devem ser analisadas individualmente e o medicamento será sempre dado à semelhança da pessoa.
Manuela Morgado - Homeopata



HOMEOPATIA E OS PROBLEMAS COM A ALIMENTAÇÃO DO BEBÉ



A alimentação do bebé é uma das preocupações diárias de todas as mães.
Desde de que o bebé nasce, as mães são confrontadas com alterações no apetite dos seus bebés. O bebé não quer comer, tem falta de apetite (anorexia) ou come demais, tem o apetite aumentado (bulimia), estes são os problemas que tanto preocupam os pais sendo, sem dúvida, a falta de apetite (anorexia) o que mais os preocupa.

I - A Falta de Apetite (Anorexia)
Quando o bebé tem falta de apetite (anorexia), a mãe começa por perceber que ele não quer comer, chora quando a mãe insiste e rejeita a comida, não tem fome, come muito pouco e não aumenta de peso. A mãe entra em “stress”. O que se passa com o bebé?
A mãe não pode esquecer que, tal como acontece com os adultos, o apetite da criança também varia. São vários os factores quer internos ou externos, que podem afectar o apetite da criança. Todas as crianças são diferentes por isso o apetite é variável de criança para criança.
O que acabo de dizer pode facilmente verificar-se em famílias com vários filhos onde todos são diferentes. Têm carácter e comportamentos individuais, pensam, sentem e reagem cada um à sua maneira. Fisicamente também podem ser diferentes, uns magros e outros gordos ou altos e baixos, uns são rapazes e outras raparigas (em geral as raparigas comem menos que os rapazes).
O estado de saúde a criança é um factor que também pode ser decisivo para a perda de apetite do bebé. A criança está cansada, está doente e indisposta, está num ambiente agitado com muito barulho, ou num ambiente muito quente ou muito frio que a incomoda e que faz com que não se sinta bem. Nestas situações é normal que a criança não lhe apeteça comer.
O crescimento também é responsável por algumas variações no apetite do bebé. Quando nasce o bebé come muito. Entre o nascimento e os 3/4 meses de idade verifica-se um aumento rápido de peso, quando chega mais ou menos aos 4 meses o ritmo de aumento de peso começa a diminuir. Nesta fase o apetite estabiliza ou mesmo diminui, o que acontece principalmente durante o segundo trimestre de vida. O bebé aumenta de peso mas de uma forma mais controlada.
Com o que acabei de dizer podemos deduzir que as oscilações no apetite da criança são normais, como acontece connosco, a criança também não tem sempre o mesmo apetite. Por isso quando uma criança está de boa saúde, ela não se deixa morrer de fome. A mãe, como é óbvio deve estar atenta, mas confiar no instinto de sobrevivência da criança.
Se a criança não come bem a uma refeição, não lhe apetece e não quer comer mais, não deve ser forçada, no entanto a mãe não a deve deixar comer entre as refeições, assim quando chegar à refeição seguinte tem apetite. Não é drama a criança saltar uma refeição, mas obrigá-la a comer sem fome impondo-lhe a nossa autoridade isso sim que pode ser prejudicial. Pode desencadear um conflito entre a criança a alimentação e a mãe, em que a criança põe constantemente em causa a autoridade da mãe. As refeições passam a ser um martírio tanto par a criança como para a mãe.
O peso da criança sofre alterações durante o crescimento, como já vimos. Em determinada altura a criança pode mesmo perder um pouco de peso mas há um factor muito importante que não pode ser esquecido que é o crescimento. A curva de crescimento, essa sim deve prender a atenção dos pais.
Quando a curva vai crescendo harmoniosamente, não há problema, mas quando se verifica uma paragem ou uma progressão desequilibrada a mãe deve consultar o médico.
Também em relação ao crescimento convém lembrar que assim como há pais altos e baixos, também há crianças altas e baixas. As mães têm tendência a forçar as crianças baixas a comer com a esperança que assim fiquem altas e fortes o que não corresponde à realidade.
Quando a criança começa a comer alimentos sólidos e à medida que vão sendo introduzidos novos alimentos, esta diversificação pode também gerar alguns conflitos. A criança estava habituada ao sabor adocicado dos alimentos iniciais e pode ficar renitente à diversidade, os alimentos devem ser introduzidos com calma para dar tempo a que ela se habitue aos novos sabores.
A partir dos 10/12 meses, o bebé começa a querer experimentar o que os pais estão a comer. Deixe-o experimentar e a pouco e pouco ele vai-se habituando à sua alimentação e maneira de cozinhar.
Quando chega aos 2 anos de idade estamos perante uma outra fase difícil da alimentação da criança. O bebé torna-se mais difícil de alimentar, a fome diminui. Faz birras, opõe-se aos alimentos e à mãe, não quer comer, não lhe interessa comer só quer brincar. Está na fase de seleccionar os alimentos e só come o que lhe agrada (por exemplo batatas fritas, massas…), ele come menos mas engorda mais.
Neste período a criança quer comer sozinho e se não o deixamos, se não lhe damos a colher para a mão, deixa de comer. Está na altura de ensinar a criança a comer. Dê-lhe os talheres adequados e ensine-o a comer sozinho, deixe-o comer pela mão dele.
A hora da refeição deve ser um momento de prazer e não um campo de batalha diário, por isso o princípio de base deverá ser não forçar.
Deixe o bebé saciar o seu apetite não corra o risco de bloquear a sua relação com a comida. Quando a criança não quiser comer, não modifique a sua alimentação por ela, a criança está constantemente a testar a sua autoridade se ele não quiser tire-lhe o prato e acabou.
Não encha muito o prato, deixe que a criança peça mais em vez de recusar comida.
Levante o prato do bebé ao mesmo tempo que levantar o das outras pessoas e não mostre demasiada alegria quando a criança comeu tudo ou inquietação quando não comeu.
Tente respeitar, dentro dos limites razoáveis os gostos da criança e não lhe dê bebidas gaseificadas nem pão às refeições.
Faça das refeições momentos agradáveis. As crianças gostam de pratos coloridos, jogue com as cores dos alimentos, as crianças gostam de cores vivas.
II - O Excesso de Apetite (Bulimia)
Quando o bebé tem excesso de apetite (bulimia), a mãe começa por perceber que o bebé nunca está saciado, chora quando não lhe dão comida, come muito e aumenta excessivamente de peso.
Em geral esta situação não preocupa a generalidade dos pais. Vêm o seu bebé a crescer, a aumentar de peso, “é um belo bebé”, bem nutrido.
Este excesso de apetite ou bulimia está ligado a factores que podem ter origem emocional ou, muitas vezes está ligado aos hábitos alimentares da família, todos comem muito.
O estado de saúde a criança é um factor que também pode ser decisivo para o aumento de apetite do bebé. O excesso de apetite é muitas vezes a resposta do organismo a conflitos psicológicos, tal como acontece com a falta de apetite ou anorexia.
A bulimia pode mesmo suceder a um comportamento anoréctico, como uma compensação relacionada com um conflito com os alimentos, ou com determinados alimentos. Por qualquer razão a criança “embirrou” com alguns alimentos de que não gosta e é obrigada a comer, a refeição passou a ser um tormento. O bebé chora, grita, rejeita a comida a mãe descontrola-se e o conflito está instalado. Quando esta situação é ultrapassada a criança começa a comer e muitas vezes exageradamente.
Sabemos que há bebés que comem muito mas também temos que compreender que quando o bebé chora não quer dizer que tenha fome. Não se deve responder a todas as manifestações do bebé com a mama da mãe ou com um biberão, o bebé pode chorar por muitas razões que não a fome: o bebé pode querer o colo, pode estar cansado e querer dormir ou querer estar sossegado, pode ter cólicas ou então um arroto que não saiu, pode ter a fralda suja ou estar incomodado com alguma peça de roupa que tem vestida, pode ter frio ou calor… podem ser muitos os motivos, que nada têm a ver com fome, que podem estar na origem do choro do bebé.
Apesar de o facto de uma criança ser gorda nos primeiros anos de vida não querer dizer que se venha a tornar num adolescente ou adulto obeso, mas é também verdade que os hábitos alimentares adquiridos nessa fase da vida se podem perpetuar e darem origem a um futuro obeso. Muitos dos bebés continuarão a comer muito e ficarão sempre gordos.
Se a criança for habituada a comer doces por qualquer motivo e a toda a hora, corre o risco de começar a compensar com a comida todas as suas frustrações e ser acompanhada por este tipo de comportamento durante a sua vida. Todas as adversidades emocionais e todos os desequilíbrios psicológicos encontram uma compensação na comida.
Tal como referi em relação à falta de apetite, a hora da refeição deve ser um momento de prazer e não um campo de batalha diário, por isso o princípio de base deverá ser não forçar.
Deixe o bebé saciar o seu apetite não corra o risco de bloquear a sua relação com a comida. Quando a criança não quiser comer, não modifique a sua alimentação por ela, a criança está constantemente a testar a sua autoridade, se ele não quiser tire-lhe o prato e acabou.
Não encha muito o prato, deixe que a criança peça mais em vez de recusar comida ou de comer em excesso.
Levante o prato do bebé ao mesmo tempo que levantar o das outras pessoas e não mostre demasiada alegria quando a criança comeu tudo ou inquietação quando não comeu.
Tente respeitar, dentro dos limites razoáveis os gostos da criança e não lhe dê bebidas gaseificadas nem pão às refeições.
Não lhe dê nada a comer entre as refeições, a criança deve de comer a horas certas sempre que seja possível, claro está.
Não a obrigue a comer grandes quantidades, a criança deve comer o suficiente para ficar sem fome e apenas o que lhe apetecer a não o prato cheio para ser “um menino bonito” ou para “comer um doce ou um gelado”.
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O Tratamento Homeopático
A homeopatia é uma boa ajuda para os problemas de apetite, se eles existirem realmente, o que é raro.
O que acontece com mais frequência são problemas relacionados com mudança de vida, com alterações na alimentação, e com o estado de saúde da criança (os períodos de incubação das doenças são períodos que geralmente se reflectem no apetite da criança, como acontece com a generalidade das pessoas).
Na Matéria Médica Homeopática encontramos muitos medicamentos que podem ajudar nos distúrbios alimentares, mas como acontece com qualquer outra patologia, o tratamento homeopático é sempre individual. Todas as situações devem ser analisadas individualmente e o medicamento será sempre prescrito à semelhança da pessoa.

Manuela Morgado - Homeopata




HOMEOPATIA EM BEBÉS - TESTEMUNHO DE UMA MÃE

http://www.youtube.com/watch?v=EH6pXmS2tj8




CONSULTA DE HOMEOPATIA PARA BEBÉS E RECEM-NASCIDOS



A homeopatia trata as pessoas promovendo o equilíbrio do organismo, para que todos os órgãos e funções funcionem em equilíbrio, para isso é essencial uma análise pormenorizada do indivíduo como um todo. A anamnése é o primeiro passo para o sucesso do tratamento.
Com os bebés acontece o mesmo. Como se sabe, a mãe e o bebé funcionam em sintonia durante os períodos de gestação e amamentação, o que faz com que tudo o que acontece com a mãe, os sentimentos e emoções que a mãe experimenta se reflictam no filho recém-nascido, é através da mãe que vou chegar ao bebé.
É por isso que quando um bebé recém-nascido vem à minha consulta pela primeira vez, começo por fazer uma abordagem à mãe para saber como decorreu a gravidez, como foi a evolução da gestação, como se sentiu durante esse período. Entre muitas outras, estas são algumas das informações importantes que me vão ajudar a perceber o que se passa com o bebé.
Muitos pais já recorrem à homeopatia para tratarem os seus filhos, quer em situações agudas como as otites, constipações e as diarreias, quer em situações crónicas como a asma, as alergias, as cólicas e eczemas, problemas de comportamento, entre muitos outros. Em todas estas situações a homeopatia actua com sucesso e com a grande vantagem de depois do tratamento, o sistema imunitário da criança ficar fortalecido.
Manuela Morgado -Homeopata



HOMEOPATIA PARA BEBÉS E RECÉM-NASCIDOS


A saúde dos filhos é uma preocupação constante para qualquer pai.
Uma criança que cresce saudável, com um sistema imunitário capaz de combater as agressões diárias a que o organismo está sujeito, será também um adulto saudável.
Como é fácil de perceber, quando se pensa em tratar bebés e crianças, quanto menos agressivo e tóxico for o tratamento melhor, é por isso que a homeopatia é uma boa alternativa.
São cada vez mais os pais que conscientes dos efeitos secundários e agressivos dos medicamentos convencionais optam pela homeopatia para tratarem os seus bebés, mesmo os recém-nascidos.
Para muitos pais, a “experiência homeopática” começou ainda antes ou durante a gravidez, quando por qualquer motivo a mãe recorreu à homeopatia e viu o seu problema resolvido, com rapidez e eficácia.
Outros pais tomaram consciência dos efeitos colaterais dos medicamentos convencionais. Perceberam que a homeopatia é uma medicina segura, inofensiva e sem efeitos tóxicos, que pode ser utilizada com segurança e com óptimos resultados mesmo em bebés recém-nascidos.
O tratamento com medicamentos homeopáticos é suave, ajuda o organismo a promover a saúde, a fortalecer o sistema imunitário e não tem efeitos colaterais. As vantagens e os resultados do tratamento homeopático são significativos, é por isso que a Homeopatia é uma alternativa com grande sucesso no tratamento de bebés, mesmo dos recém-nascidos.
A homeopatia, mais precisamente o medicamento homeopático, actua no organismo promovendo o seu equilíbrio como um todo, para que todos os órgãos e funções funcionem em harmonia.
Apesar de os remédios homeopáticos não apresentarem contra-indicações e os resultados serem muito bons, é aconselhável que a prescrição seja feita por um profissional que conheça os medicamentos, a doença e que saiba utilizá-los na potência e frequência certas.
Também em Homeopatia a auto-medicação é desaconselhada.

Manuela Morgado - Homeopata

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